Aqui ficam alguns dados biográficos do Dr. Higino de Sousa
Manuel Lopes
HIGINO DE SOUSA Médico e Professor (11-01-1862) – (27-07-1904)
Domingos Higino da Ponte e Sousa, nasceu em Barrancos e faleceu em Lisboa. Depois de cursar a Escola Politécnica em Lisboa, matriculou-se na Escola Médico-Cirúrgica terminando brilhantemente os seus estudos em 1890, e defendendo tese em 22 de Junho do mesmo ano, a qual foi publicada com o título de “O Suicídio”. Frequentou depois o Instituto Oftalmológico em Lisboa e foi em seguida para a Alemanha para se aperfeiçoar nessa especialidade, regressando a Portugal dois anos mais tarde. Passou então a dirigir a consulta externa de doenças de olhos, no Hospital de São José, em Lisboa, tornando-se notável pelas curas que obteve, como operador distintíssimo e conscencioso. Apresentou a concurso para Lente substituto da secção médica, com a dissertação intitulada “A Íris”, que se publicou em 1900. Por decreto de 31-01-1901, foi provido definitivamente naquele lugar. Foi Médico Assistente da Enfermaria Sousa Martins no Hospital de São José; sócio da Sociedade de Ciências Médicas, secretário da direcção da Associação dos Médicos Portugueses, sócio da Sociedade de Geografia, Vogal da Sub-Comissão de Estudo e Estatística da Tuberculose da Assistência Nacional aos Tuberculosos. O Dr. Higino de Sousa evidenciou-se também como Jornalista e, quando ainda estudante, foi, durante anos, redactor do jornal A Pátria, fundado por académicos de valor, salientando-se sobretudo por ocasião do Ultimatum, em que escreveu numerosos artigos, tomando parte em muitas reuniões patrióticas em que se fez ouvir despertando grande entusiasmo. Foi Vogal da subscrição nacional que se organizou em seguida a esse facto histórico. Após a sua formatura, sem renegar os seus ideais, deixou o jornalismo para se dedicar inteiramente à ciência. Publicou no Jornal da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa: Anormalidade de um granuloso, (tomo 63, pág. 91); Catarata secundária, (tomo, 60, pág. 137); Sua Comemoração, (tomo 68, pág. 183); Congresso Médico de 1897, (tomo 59, pág. 265); Corpo estranho no olho, (tomo 62, pág. 153); O estado dos olhos nos atacados de meningite cérebro espinal, (tomo 65, pág. 103); Estrabismo, (tomo 60, pág. 167); Feridas da Íris, (tomo 61, pág. 427); Livre arbítrio, (tomo 63, pág. 84); Morte do Professor Manuel Bento de Sousa, (tomo 63, pág. 88); Profilaxia da raiva, (tomo 60, pág. 205); Rádio, (tomo 68, pág. 138); Raiva e imprensa, (tomo 60, pág. 155); e Rectificações de erros tipográficos, (tomo 60, pág. 285). Para além de Queluz e Sintra, o nome do Dr. Higino de Sousa, faz parte da Toponímia de Barrancos, sua terra natal. Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 29, Pag. 794)
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Aqui ficam alguns dados biográficos do Dr. Higino de Sousa
Manuel Lopes
HIGINO DE SOUSA
Médico e Professor
(11-01-1862) – (27-07-1904)
Domingos Higino da Ponte e Sousa, nasceu em Barrancos e faleceu em Lisboa. Depois de cursar a Escola Politécnica em Lisboa, matriculou-se na Escola Médico-Cirúrgica terminando brilhantemente os seus estudos em 1890, e defendendo tese em 22 de Junho do mesmo ano, a qual foi publicada com o título de “O Suicídio”. Frequentou depois o Instituto Oftalmológico em Lisboa e foi em seguida para a Alemanha para se aperfeiçoar nessa especialidade, regressando a Portugal dois anos mais tarde. Passou então a dirigir a consulta externa de doenças de olhos, no Hospital de São José, em Lisboa, tornando-se notável pelas curas que obteve, como operador distintíssimo e conscencioso. Apresentou a concurso para Lente substituto da secção médica, com a dissertação intitulada “A Íris”, que se publicou em 1900. Por decreto de 31-01-1901, foi provido definitivamente naquele lugar. Foi Médico Assistente da Enfermaria Sousa Martins no Hospital de São José; sócio da Sociedade de Ciências Médicas, secretário da direcção da Associação dos Médicos Portugueses, sócio da Sociedade de Geografia, Vogal da Sub-Comissão de Estudo e Estatística da Tuberculose da Assistência Nacional aos Tuberculosos. O Dr. Higino de Sousa evidenciou-se também como Jornalista e, quando ainda estudante, foi, durante anos, redactor do jornal A Pátria, fundado por académicos de valor, salientando-se sobretudo por ocasião do Ultimatum, em que escreveu numerosos artigos, tomando parte em muitas reuniões patrióticas em que se fez ouvir despertando grande entusiasmo. Foi Vogal da subscrição nacional que se organizou em seguida a esse facto histórico. Após a sua formatura, sem renegar os seus ideais, deixou o jornalismo para se dedicar inteiramente à ciência. Publicou no Jornal da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa: Anormalidade de um granuloso, (tomo 63, pág. 91); Catarata secundária, (tomo, 60, pág. 137); Sua Comemoração, (tomo 68, pág. 183); Congresso Médico de 1897, (tomo 59, pág. 265); Corpo estranho no olho, (tomo 62, pág. 153); O estado dos olhos nos atacados de meningite cérebro espinal, (tomo 65, pág. 103); Estrabismo, (tomo 60, pág. 167); Feridas da Íris, (tomo 61, pág. 427); Livre arbítrio, (tomo 63, pág. 84); Morte do Professor Manuel Bento de Sousa, (tomo 63, pág. 88); Profilaxia da raiva, (tomo 60, pág. 205); Rádio, (tomo 68, pág. 138); Raiva e imprensa, (tomo 60, pág. 155); e Rectificações de erros tipográficos, (tomo 60, pág. 285). Para além de Queluz e Sintra, o nome do Dr. Higino de Sousa, faz parte da Toponímia de Barrancos, sua terra natal.
Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 29, Pag. 794)
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