Alexandre Fernandes da Fonseca, sobrinho do Cónego da Sé da Guarda, nasceu em Aldeia do Bispo, Guarda em 28 de Fevereiro de 1798. Aos 24 anos de idade vai para Lisboa onde se estabelece.
Com o regresso da família real, em 1821, foi necessário efectuar obras nos vários edifícios da casa real pelo que é Fernandes Fonseca, nomeado fiscal dos trabalhos da casa real, e mais tarde apontador-geral das obras dos palácios de S. Bento e das Necessidades.
Funda em Lisboa no 1º andar da Rua dos Fanqueiros nº. 170, em 1841, a Revista Universal Lisbonense, a primeira do seu género, cujo primeiro número sai em 1 de Outubro desse mesmo ano, impressa na typrographia sita na Rua da Condeça nº. 19 e a primeira Associação Operária Mutualista Portuguesa, em 1839.
A partir de 1855 desempenha as funções de porteiro e depois de almoxarife no Palácio de Queluz.
Com o regresso da família real, em 1821, foi necessário efectuar obras nos vários edifícios da casa real pelo que é Fernandes Fonseca, nomeado fiscal dos trabalhos da casa real, e mais tarde apontador-geral das obras dos palácios de S. Bento e das Necessidades.
Funda em Lisboa no 1º andar da Rua dos Fanqueiros nº. 170, em 1841, a Revista Universal Lisbonense, a primeira do seu género, cujo primeiro número sai em 1 de Outubro desse mesmo ano, impressa na typrographia sita na Rua da Condeça nº. 19 e a primeira Associação Operária Mutualista Portuguesa, em 1839.
A partir de 1855 desempenha as funções de porteiro e depois de almoxarife no Palácio de Queluz.
1 comentário:
Alguns elementos biográficos de Fernandes da Fonseca.
Manuel Lopes
FERNANDES DA FONSECA
Mutualista
(28-02-1798) - (05-05-1860)
Alexandre Fernandes da Fonseca, nasceu em Aldeia do Bispo (Guarda) e faleceu em Queluz (Sintra). Estando em casa de seu tio, cónego da Sé da Guarda, foi muito maltratado pelos soldados napoleónicos em 1809. Quando o Exército inglês chegou á Guarda afeiçoou-se-lhe um oficial inglês, a cujo serviço se manteve até ao restabelecimento da paz. Em Lisboa estabeleceu-se por conta própria em 1822. Findas as guerras liberais, foi nomeado fiscal dos trabalhos da casa real e depois apontador-geral das obras feitas nos edifícios de São Bento e das Necessidades. Desde 1855 desempenhou as funções de porteiro, e por vezes de almoxarife, no Palácio de Queluz. Fundou em 1839 a Sociedade dos Artistas Lisbonenses, a primeira do seu género que existiu em Portugal. O seu nome encontra-se perpetuado na toponímia lisboeta.
Fonte: “O Grande Livro dos Portugueses”, (Círculo de Leitores, 1990)
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